Quando eu era mais nova eu enxergava o amor de uma forma diferente. Acreditava que amor mesmo a gente só sentia uma vez na vida. Não falava muito em amor. Era quase como se esta palavra fosse proibida. Na verdade era sagrada demais pra pronunciá-la assim por qualquer motivo. E eu achava que não amava. Pensava que tinha amado. E acreditava com toda a minha força que seria incapaz de amar de novo. Hoje, do alto dos meus 36 eu consigo pensar tanta coisa... Posso dizer que na minha concepção o amor existe em qualquer relação afetiva. A intensidade e a entrega é que são diferentes. Existe amor de amigo, amor de paixão, amor de amor mesmo. Só uma coisa não muda em nenhum deles: quando estamos juntos com o "ser amado" as coisas tem mais sentido, são mais alegres, divertidas, coloridas. Até o sofrimento de amor é bonito. O amor nos faz descobrir sentimentos em nós mesmos e nos outros. Somos mais amenos, mais pacientes, mais tolerantes, mais "partilhantes". Somos muito mais nós mesmos quando estamos amando. E pra encerrar com uma frase magnifíca do Djavan: " amar é atual, além de ser tão bom..."
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