segunda-feira, 29 de março de 2010

Polêmica

Eu não queria falar nesse assunto mas meu lado Sherlock Holmes ou sei lá o que me impediu de permanecer em silêncio. Eu realmente queria ter a certeza do povo de que os Nardoni mataram a Isabela. Mas não consigo. Não que eu possa defendê-los ou mesmo afirmar que são inocentes mas achei tudo muito tendencioso contra eles. A imprensa insuflou a população contra o casal e a polícia no meu entendimento nunca trabalhou com nenhuma outra hipótese que não fosse baseada na culpa do casal. A essa altura você pode estar me achando completamente louca ou até mesmo desinformada mas é justamente a minha sensatez ou aquele meu constante papel de "advogada do diabo" que me impede de concordar assim tão plenamente com o óbvio. Vamos pensar bem: se a madrasta agrediu a menina será que justamente aquela tinha sido a primeira vez? Será que a mãe da Isabela nunca havia percebido nada, nenhuma marca de agressão, nada mesmo anteriormente? Se a madrasta e o pai representavam uma ameaça à integridade da Isabela porque ela continuava visitando os dois? Se a madrasta queria matar a Isabela por vingança não seria mais fácil envenená-la? Se a madrasta é assim tão desiquilibrada porque seus filhos não sofreram nenhuma agressão?(Porque quem é agressivo não escolhe as vítimas, não é mesmo? Basta ser contrariado.) É muito difícil julgar e não pensem que eu não tenho consciência do sofrimento da mãe da Isabela. Tenho sim. Mas o que eu questiono é que pra mim nada, mas nada mesmo nesse quebra cabeças se encaixa. Tomara mesmo que eles não sejam inocentes.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Do meu bloquinho: Deus

Pode parecer que eu não acredito, mas não é verdade. Eu não tenho religião. Acredito no homem e nas coisas boas ou ruins que ele é capaz de fazer. Acredito na transformação do mundo, no livre arbítrio. Na capacidade de decidir que caminho tomar ainda que não seja o mais fácil. Acredito nos sonhos e de como eles mudam a realidade. Acredito no trabalho e na sorte, sim, por que não? Acredito em destino mas entendo que muitas coisas podem alterar os fatos. Não acredito que a morte é o fim de tudo e acredito, aliás sinto, que o espírito retorna várias vezes, com outras chances de aperfeiçoar o que parece sempre imperfeito. Acredito no amor e na solidariedade entre as pessoas e sinto que existe uma corrente do bem que teima em resistir a todas as guerras e mazelas do homem. Acredito na paz que todos buscam e nas imensas batalhas diárias que todos travamos para alcançá-la. Acredito que tempos melhores sempre estão por vir e que cabe a cada um fazer sua parte e antecipar coisas boas. Acredito que uma pessoa pode alterar a vida dos que estão em sua volta com um simples sorriso. Acredito na boa vontade, em se doar para o próximo. Acredito nas amizades e entendo que a realidade vai muito além do que conseguimos tocar. Acredito nos sentimentos, nas amizades e nos relacionamentos que nos tornam mais humanos. Acredito que devemos buscar o conhecimento como forma indiscutível de crescimento. Acredito que juntos somos mais fortes, mas antes precisamos fortalecer a nós mesmos. Acredito no amor que impulsiona a vida. E é assim que eu vejo Deus...
PS: O bloquinho tá cheio...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ausência

Eu sei que estou muito ausente do blog. E o mais engraçado não é nem por falta de tempo, nem de inspiração. Não sei o que aconteceu comigo, mas hoje quando li a data do último post confesso que me assustei. Eu venho pro trabalho de ônibus e no tempo que estou em viagem muitas idéias interessantes passam pela minha cabeça. Idéias que eu gostaria de transformar em posts e compartilhar aqui mas acho que depois eu simplesmente esqueço. Pena, né? Vou passar a carregar um bloquinho na bolsa. Quando surgir uma boa idéia eu escrevo e depois transcrevo pra cá. Combinado?