Sobre decisões e dedicação

Eu nunca fui fã de casamento. Daqueles de cerimônia religiosa e tudo mais, noiva vestida de branco, daminhas e pajens e todos os afins. Não que eu não ache bonito. Tem lá seu charme e respeito profundamente quem tem esse sonho. Porém nunca foi o meu sonho. E eis que a criatura insana aqui procura o cartório somente para regularizar sua situação com o distinto marido. Só me esqueci de perguntar se ele queria um casamento só no cartório. E, pasmem, aliás abobalhada mesmo eu é que fiquei quando descobri que ele não quer casar sem uma comemoraçãozinha. Então lá vamos nós preparar o casório pra daqui a mais ou menos um ano. Coisa simples, mas bem feitinha. Vou aprender a fazer várias coisas que eu tenho vontade e vou caprichar. A partir de hoje então teremos posts sobre casamento. Vou contar tudo. E vamo que vamo...

Fim

Morrer é fácil. Difícil é viver. Porque viver exige força, coragem, dedicação e persistência. E nem sempre somos assim. Tantas vezes não temos tempo, não temos compaixão. Tantas vezes nos esquecemos que o instante passageiro é tudo que nos resta e que num sopro a vida pode ir assim... E tantas vezes nos esquecemos que aquele momento poderia ter sido o último, até que ele realmente se torna o último e fim. A percepção da realidade muitas vezes é falha. E nessas tantas falhas nos esquecemos de abraçar, de dizer, de agradecer, de amar. E os simples mortais tem a falsa impressão da eternidade. Até que a realidade nos chama e fim. Fim do mundo, fim dos dias, fim da existência e fim.

PS: Pra uma amiga que se foi num sopro, que viveu num sopro e que deixará sua presença sempre em cada sopro que eu sentir...